10 anos sem Cássia Eller

29 de dezembro de 2001, a dois dias da virada do ano um coração parava de bater. E com ele calava-se uma voz, uma voz rouca. A dona dela, uma mulher meio travessa, meio ensandecida.
Era Cássia Eller, que aos 39 anos, no auge da carreira, não sairia de um fulminante infarto do miocárdio.
Morria ali umas das maiores e mais belas vozes do rock nacional.

Na opinião de muitos a maior intérprete mulher da música brasileira pós-Elis Regina. Mas na verdade morria ali só uma garotinha crescida, que rezava baixo pelos cantos por ser uma menina má, porém, muito rock n' roll.

Salve Cássia... Salve o rock nacional...

Cultura Capixaba: Ostracismo e fim de Sérgio Sampaio

Com o fim da década de 1980, mais precisamente com o fim de seu casamento no ano de 1986, Sérgio Sampaio. Muda-se para a casa dos pais e após vai ao Rio de Janeiro.

Com o início da década de 90, sua carreira começa a ganhar novas forças, tendo suas canções regravadas por grandes nomes da MPB, como Elba Ramalho, Roupa Nova e seu amigo, Luiz Melodia.

Em 1994, acerta um contrato com o selo "Baratos & Afins", para lançamento de um disco com músicas inéditas. 

Só que, devido a sua vida desregrada de anos atrás vem a falecer no dia 14 de maio do mesmo ano, na cidade do Rio de Janeiro, sendo sepultado no cemitério da Saudade, onde poucos amigos acompanharam o enterro, e como diria João Moraes, no livro "Eu sou aquele que disse", morria em uma tarde chuvosa, o mais magro dos magros.
Somente anos depois, seus restos mortais, foram devidamente trasladados para sua cidade natal, Cachoeiro, onde hoje se encontra enterrado no Cemitério Parque, no bairro IBC.

No ano de de 1996 é lançado o primeiro show e disco em sua homenagem, ambos denominados "Balaio do Sampaio", com a participação de grandes artistas como Elba Ramalho, Zeca Baleiro (grande responsável pelo lançamento do disco "Cruel" em 2005), e outros.

No próximo post, o motivo de Sérgio Sampaio não ser um mito.