Sua paixão pela música veio, se assim podemos dizer, geneticamente, pois seu pai o "Seu Raul" era além de fabricante de tamancos, maestro da banda da cidade. E foi nesta tamancaria que, aos 16 anos, assistiu seu pai compor a música "Cala a boca, Zebedeu".
Era aficcionado pelos programas de rádio, onde constantemente acompanhava os cantores da época como Nelson Gonçalves, Orlando Silva e Silvio Caldas.
Curiosamente começou sua vida na música, por imitar grandes radialistas da época como Saint-Clair Lopes, acabou por conseguir um trabalho na Rádio XYL-9.
Em 1964, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde tentou conseguir um emprego na Rádio Relógio. Retornou a Cachoeiro após quatro meses.
Ao final do ano de 1967 mudou-se em definitivo para o Rio de Janeiro, onde tentaria, mais uma vez, a vida como radialista. Não consegui se firmar definitivamente em nenhum trabalho, por ser assíduo frequentador da boemia carioca, vive em pensões baratas, chegando até a morar na rua e mendigar comida.
Sampaio, que já tinha passado a cantar à noite em bares, em fevereiro de 1970 pediu demissão da Rádio Continental e passa a se dedicar exclusivamente a música.
Com isso inscreve-se no "Festival Fluminense da Canção" onde ficaria entre os 20 finalistas com a canção "Hei, você".
Entre idas e vindas conhece uma pessoa que mudaria sua vida para sempre. Essa pessoa era o então produtor musical da CBS, o baiano Raul dos Santos Seixas, dando início a uma longa amizade e parceria.
Raul banca a contratação de Sérgio, que logo participa de diversas gravações no coro de "Renato e seus Blue Caps."
No próximo post, o início do mito Sérigio Sampaio e tudo sobre o fátidico disco "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta: Sessão das Dez"
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